Mais um capítulo envolvendo a situação legal da Arena do Grêmio aconteceu nesta semana. 3 instituições financeiras entraram na justiça para cobrar a Arena Porto-Alegrense, empresa criada para realizar a administração do estádio, com uma ação na 37ª Vara do Foro Central de São Paulo. A informação foi divulgada primeiramente pelo jornalista Jeremias Wernek.
A dívida, no valor de R$226,3 milhões, está sendo cobrada de duas construtoras: A OAS (Atualmente Metha Construtora) e a Karagounis Participações S.A. por parcelas que não foram quitadas. Os bancos que moveram a ação são o Banrisul (Banco do Estado do Rio Grande do Sul), o Santander e o Banco do Brasil.
Bancos cobram dívida de R$226,3 mi referentes a construção da Arena do Grêmio. 3 instituições financeiras alegam que a OAS (Metha Construtora) e a Karagounis não quitaram as parcelas.
— Talis Andrey (Insta: @7talis) (@MelloTalis) August 25, 2022
O Grêmio não é reu no processo, mas acompanha o caso.
🗞️ @jeremiaswernek
📸 Lucas Uebel pic.twitter.com/9sf4iBWrRT
O financiamento para a construção da Arena do Grêmio, inaugurada em 2012, foi de aproximadamente R$210 milhões. Cada um dos 3 bancos recebeu R$70 milhões do BNDES e posteriormente repassou os valores à Arena Porto-Alegrense. O restante do valor cobrado é referente a multas por atraso nos pagamentos.
O Grêmio não é reu neste processo, mas acompanha o caso. Em diversas oportunidades o clube priorizou a negociação para assumir a gestão do estádio, tendo como principal objetivo maior autonomia nos cuidados da estrutura e também no quesito financeiro. Dentre estes processos, estão a definição no preço dos ingressos das partidas.
Recentemente, a Prefeitura de Porto Alegre e o Ministério Público do Rio Grande do Sul entraram com ação de execução das obras no entorno da Arena do Grêmio.
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