Após brigar contra o rebaixamento em 2024, o Grêmio decidiu iniciar uma grande reformulação dentro e fora de campo. Com isso, muitas saídas foram anunciadas desde o fim da última temporada, já pensando nos primeiros passos do planejamento deste ano. Até mesmo a comissão técnica, que era liderada por Renato Portaluppi desde setembro de 2022, passou por mudanças importantes.

Tantas saídas geram alguns benefícios importantes. O principal deles é a redução na folha salarial, que em 2024 foi considerada a maior da história do Grêmio, chegando ao patamar aproximado de R$ 16 milhões. É justamente esta brecha que permitirá a contratação de novos jogadores nesta janela de transferências.

Grêmio abre espaço importante na folha salarial para 2025

No dia 31 de dezembro de 2024, o Grêmio anunciou as seguintes saídas no elenco profissional masculino:

  • Rafael Cabral (fim do empréstimo junto ao Cruzeiro);
  • Felipe Scheibig (fim de contrato);
  • Reinaldo (fim de contrato)
  • Rodrigo Caio (fim de contrato)
  • Soteldo (fim do empréstimo junto ao Santos)
  • Diego Costa (fim de contrato)

Antes disso, ainda restando algumas partidas até o fim da temporada, o clube anunciou que o volante Du Queiroz, que estava emprestado junto ao Zenit, estava liberado para se apresentar ao clube russo. A opção de compra não foi exercida.

Outros atletas que não tiveram seus contratos renovados com o Grêmio foram o zagueiro Geromel e o lateral Fabio. Ambos se aposentaram do futebol profissional no fim desta temporada. Por fim, outro nome que deixou o tricolor foi o técnico Renato Portaluppi, que após conversas com a direção, chegou a um acordo pela saída, não tendo o contrato renovado.

Todas estas saídas representam uma redução de aproximadamente R$ 4.8 milhões na folha salarial. Parte deste valor já foi reposto com a chegada do novo treinador, Gustavo Quinteros, e que irá gerar custo mensal superior a R$ 1 milhão.

Por conta do mercado muito inflacionado, a direção gremista entende que será muito difícil montar um elenco competitivo com um custo menor do que o da temporada passada. Entretanto, a meta é que a folha salarial tricolor não ultrapasse o patamar do fim de 2024.