O Grêmio pode ter de acionar seu departamento jurídico para resolver mais um grande problema. O Tricolor ainda não repassou ao Cascavel, do Paraná, 30% do valor referente a venda do meia Bitello ao Dínamo Moscou, ocorrida em setembro e que foi a maior negociação do clube nesta temporada.
Vendido ao time russo por 10 milhões de euros (R$57 milhões na cotação da época), Bitello assinou contrato com o clube russo por 4 anos e meio. O clube gaúcho já recebeu o pagamento da 1ª parcela da venda e por obrigação, é o responsável por dividir o montante.
Grêmio pode ser notificado na FIFA pela venda de Bitello
Por ainda não ter recebido sua parte do negócio, a direção do Cascavel intimou o Grêmio e caso a situação não mude, o caso pode parar na FIFA. Se isso acontecer e o tricolor não efetuar o pagamento, pode até mesmo ficar proibido de contratar nas próximas janelas de transferências.
Vale lembrar que a 2ª parcela da venda de Bitello será repassada no início de 2024 e o planejamento inicial era de que todo este valor ficasse nos cofres do Grêmio, para facilitar o fluxo de caixa.
Este não é o primeiro débito que é cobrado publicamente no ano. Há cerca de um mês, o representante de Douglas Costa, que atuou no clube em 2021, revelou que as parcelas referentes a rescisão de contrato do atleta ainda não foram devidamente pagas. O acordo previa que o valor começaria a ser pago em janeiro deste ano e se estenderia por 48 meses.
A tendência é de que tudo seja resolvido ainda no fim deste ano, após o recebimento da premiação do Campeonato Brasileiro, onde atualmente o Grêmio ocupa a 3ª posição. Se permanecer entre os 4 primeiros da competição, o clube receberá da CBF entre R$35 e R$50 milhões.
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