Nesta quarta-feira (14), o Grêmio divulgou nota oficial afirmando que o clube seguirá mandando os jogos na Arena. No entanto, de acordo com o jornalista Jocimar Farina, de GZH, a Justiça paulista determinou também a penhora que envolve a utilização do espaço.
Os bancos responsáveis diretamente pela construção da Arena do Grêmio solicitaram a penhora do estádio. As instituições bancárias, Banrisul, Banco do Brasil e Santander, entraram na justiça contra a antiga OAS para o pagamento de dívidas. Na última terça-feira (13), a Justiça de São Paulo determinou a penhora do estádio.
Em sua coluna no site GZH, Jocimar Faria conta que a juíza Adriana Cardoso dos Reis, da 37ª Vara Cível de São Paulo, também determinou a penhora do direito da utilização do estádio. Ou seja, o Grêmio corre risco de não jogar na Arena se o direito de uso do estádio for a leilão.
Um conselheiro gremista que não quis ter o nome revelado ao repórter, afirmou que a penhora do estádio será derrubada com facilidade. "O Grêmio, quando contratou com a OAS a construção da Arena, fez um contrato, onde a Arena não poderia, sob hipótese alguma, ser penhorada. Os três bancos que emprestaram dinheiro para a OAS tomaram conhecimento antes da concessão do empréstimo desta condição", avaliou.
O conselheiro e advogado Gladimir Chiele, um dos responsáveis na negociação que destravou as obras no entorno da Arena, contou que o Tricolor poderá usar a Arena até o final do processo de execução. "Depois disso, somente com o conhecimento do resultado do processo, poderemos saber como proceder".
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