O São Paulo anunciou oficialmente na tarde desta terça-feira (9), a compra do atacante Ferreira. O jogador, que atuou entre 2019 e 2023 com a camisa do Grêmio, foi considerado uma das prioridades do time paulista para a temporada, que buscava um atacante de lado para ser titular absoluto.
Entretanto, foi necessário um investimento considerável por parte do time paulista para viabilizar a chegada do atleta ao Morumbi. Após mais de um mês de negociação e muitas discussões, as partes chegaram a um acordo sobre o molde do negócio. Do ponto de vista do Grêmio, a venda foi interessante em 2 fatores: Valor e salários.
Grêmio gera mais de R$17 milhões com venda de Ferreira
Para ter Ferreira, o São Paulo pagou aproximadamente R$22 milhões pela totalidade da operação, que corresponde a 65% dos direitos econômicos do atacante. O tricolor gaúcho, por sua vez, era dono de apenas 35% e por isso, receberá um valor menor pela venda.
Com isso, o São Paulo comprou toda a parte que pertencia ao Grêmio, além de 30% que pertencia ao jogador e seu empresário, Pablo Bueno. O Grêmio receberá sua parte à vista. Os valores da negociação foram mantidos em sigilo, mas a pedida inicial era de 1,5 milhão de euros (R$ 8 milhões).
Além disso, a saída de Ferreira gera uma economia importante ao Grêmio. A partir de janeiro, o atacante tinha direito a um aumento salarial no seu contrato, elevando seus vencimentos para cerca de R$700 mil. Pelo período total de 2024, o salário de Ferreira geraria um custo de aproximadamente R$9,1 milhões.
Para substituir Ferreira, o Grêmio efetuou a contratação de Yefferson Soteldo. O atacante venezuelano chegou por empréstimo até o fim desta temporada, com o Grêmio arcando com a totalidade dos seus salários.
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